Matheus Xavier (matheusmmx@gmail.com) cursará o semestre 2011.1 na UFMG!

A mobilidade acadêmica além de proporcionar uma excelente oportunidade de aprendizado para o estudante, valida o BSI da UFRPE no Brasil. Pois o estudante é inserido diretamente em um semestre letivo na Instituição que o acolhe. Isto valida a formação sólida e eficaz proporcionada pelo BSI-UFRPE pois o Colegiado indica para a mobilidade as melhores instituições de ensino em Computação no País.

Matheus Xavier segue o caminho trilhado por outros dois estudantes do BSI-UFRPE, Matheus Benício e Karine Gabirelle, que cursaram o semestre 2010.2 também no Bacharelado em Sistemas de Informação da UFMG. Seguem seus respectivos depoimentos de suas experiências com a Mobilidade Acadêmica durante o período na UFMG.

DEPOIMENTO MATHEUS BENÍCIO (matheusbre@hotmail.com)

A mobilidade acadêmica é uma experiência acadêmica onde todo estudante deveria ter, é muito interessante o quanto cada Universidade é diferente da outra, não querendo dizer que uma é melhor que a outra, mas o quanto cada uma tem sua particularidade em termo de didática, modo de avaliação, estrutura e muitos outros aspectos. No caso como eu vim da Universidade Federal Rural de Pernambuco para Universidade Federal de Minas Gerais e vou procurar descrever essa experiência e as principais diferenças, que eu percebi, entre as duas Universidades.

No inicio fiquei impressionado com a estrutura da Universidade daqui de Belo Horizonte, o quanto os campus eram organizados, estruturados, os prédios todos novos, reformados, apesar da Universidade não ser nova, cada prédio é separado por área, no meu caso da computação, tinha um prédio para a computação, e é como se fosse uma “Universidade Particular do seu curso”, cada prédio tem sua própria cantina, biblioteca, Xerox, laboratórios, a sala dos coordenadores e dos professores do curso ficam nesse mesmo prédio, outra coisa que me chamou atenção o quanto o DA daqui tem liberdade para transformar a universidade em um ambiente familiar para os alunos, que tem ambientes disponíveis, por exemplo, para jogarem, instalarem televisões, vídeo games, mesa de sinuca e muitas outras opções de lazer. 

Outra coisa que me chamou muita atenção e que eu estranhei bastante foi a quantidade de alunos na turma, mais ou menos umas 60 a 70 pessoas, e o quanto a turma  não se conhecia, não sei se é pelo fato de cada disciplina misturar estudantes de cursos diferentes, de períodos diferentes, como aconteceu o caso curioso, uma certa vez uma professora, pediu para turma formar duplas ou trio para fazer trabalhos e ninguém se manifestou para formar as equipes, ela teve que fazer uma forma dinâmica, dividir a turma em quadrantes para formar grupos mais reduzidos, para facilitar e aproximar os alunos para que as equipes fossem formadas. Percebi que querendo ou não, relacionamentos com os colegas de turma é um fator que interfere diretamente no desempenho acadêmico.

Quanto ao sistema de avaliação estranhei um pouco, ao invés de ter 1ª VA, 2ª VA e 3ª VA e sendo feita uma media no final do semestre e se não alcançar a média tem uma recuperação, aqui é diferente, o semestre todo só tem uma nota, que é avaliada de 0 a 100, durante todo o período os pontos que você vai ganhando já entra diretamente na sua média final e no fim do semestre tem que ter adquirido 60 pontos, obtendo essa pontuação passou, senão reprovou, não tem recuperação, nem final.

Quanto ao meu desempenho, senti bastante o nível da Universidade, o quanto a cobrança é maior e o quanto os alunos daqui são mais bem preparados no nível de programação, levando os professores a poderem cobrar projetos em níveis altíssimos, no qual fiquei limitado a desenvolver, mas tirando a parte de programação, deu para acompanhar as disciplinas tranquilamente e para aprender muita coisa.

Comparando as duas universidades, vi que apesar do curso da UFRPE ser novo, percebi que o nível em comparação com a UFMG não é tão inferior o quanto eu pensava que iria ser, em termos de estrutura realmente a UFMG leva bastante vantagem, porém a estrutura da UFRPE em termos de laboratório de informática e de aulas praticas é muito bom e talvez possa afirmar que muito superior. Em relação a ementa, quase todos os conceitos de disciplinas anteriores, como teoria da computação, engenharia de software, estrutura de dados, matemática discreta, entre outras, quando solicitados o conhecimento, estava preparado e percebi que com o tempo a UFRPE  tem tudo para se tornar referência no curso de Sistemas de Informação.

São muitos os aspectos a serem analisados, mas independente da Universidade que você for, sendo o curso dela melhor ou pior, a experiência de vida e acadêmica é muito interessante e positiva, aconselho a todos a se inscreverem no programa, depois escrevo algo mais detalhado, aqui é só um resumo para incentivar as inscrições no programa que já estão abertas.

Matheus Benicio Rodrigues Evangelista

DEPOIMENTO Karine Gabrielle (karine_kgso@hotmail.com):

A mobilidade estudantil acrescentou na minha vida além da experiência acadêmica, a experiência pessoal. Eu aconselho a todos que querem conhecer novas cabeças, e digo mais, novos mundos, a participar.
OBS: faço minhas as palavras de Matheus!

Karine Gabrielle